quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UMA REFLEXÃO LITERÁRIA

UMA REFLEXÃO LITERÁRIA

Quando inicia o processo do ler e escrever o educando fica admirado perante as oportunidades que surge para o seu crescimento intelectual, e por vivermos em uma sociedade letrada, onde desde os primeiros anos de vida os indivíduos tem contato com a leitura o processo de aprendizagem inicia-se muito antes do seu ingresso a escola.

Entretanto, muitas crianças jovens e adultos não adquirem capacidade de se tornarem bons leitores, mesmo tendo freqüentado regularmente a escola. É comum os professores atribuírem o fracasso de seus alunos às deficiências da leitura e da escrita, habilidades que deriva ser adquirido nas primeiras séries.

O ato do ler, da forma como é procedido nas aulas de leitura, segue alguns rituais que impedem o leitor alcançar uma leitura mais ampla, uma vez que o aluno fica condicionado a enxergar apenas o evidente, ou seja, aquilo que está impresso. Entretanto, uma boa leitura vai além, sendo complementada pelo próprio leitor, que faz uma interpretação pessoal, de acordo com suas experiências.

Walty (1999), ao analisar o papel da escola na formação do leitor, alerta que, “o uso do texto literário, fraguimentado deslocado, manipulado, leva a sua subordinação ao julgo escolar”(p.52). Essa autora ainda menciona o tipo de leitor que a escola deveria formar.

Não o leitor obediente que preenche devidamente fichas de livros ou produz com propriedade enunciada textuais. Mas o leitor que, instigado pelo texto, produz sentido, dialoga com o texto que lê, seus intertextos e seu contexto, ativando sua biblioteca interna, jamais em repouso. Um leitor que paradoxalmente, é capaz de se safar até mesmo das camisas de força impostas pela escola e pela sociedade, na medida em que produz sentido que foge ao controle inerente à leitura e sua metodologia (p. 52).


REFERÊNCIA:

Silva, Lucilene. Monografia titulo "Incentivo a Leitura" FAESA.


COMENTÁRIOS DE LUCILENE.

Tornar o ambiente estimulador para a leitura requer criatividade do professor permitido a abertura de espaços onde os alunos possam ler, discutir, criticar e produzir seus próprios textos sem a ameaça de estarem sendo cobrados por meio de atividades mecânicas como por exemplo, responder perguntas, interpretar o pensamento do autor ou ser avaliado de acordo com sua capacidade de utilizar as regras gramaticais da escrita.

As aulas devem ser agradáveis, dinâmicas, envolventes, dando oportunidade para uma participação ativa. Ficarem condicionados a copiar conteúdos do quadro não fará com que adquiram a aprendizagem que estão buscando.

Vale ressaltar que cabe o educador, buscar ferramentas pedagógicas e saber ser verdadeiramente um articulador do saber, resgatando o interesse do educando pela

literatura.

Um comentário:

  1. O SEU TEMA SIMPLESMENTE MARAVILHOSO.
    REALMENTE O SER HUMANO PRECISO APRENDER A TER LEITURA DE MUNDO.
    ATT CRISTIANA

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